Queda de cabelo: o que fazer para driblar esse problema?

Anda impressionada com o número de fios que tem encontrado no ralo do chuveiro, no travesseiro e mesmo nas suas roupas? Quando intensa, a ponto de causar estranheza nas situações acima, a queda de cabelo precisa ser investigada.

Antes de procurar ajuda é preciso saber que o cabelo tem um ciclo de desenvolvimento dividido em três fases: anágena (crescimento), catágena (descanso) e telógena (queda). Cair, portanto, é normal. 

O ciclo do cabelo tem uma duração média entre 12 e 18 meses, dependendo de cada indivíduo. E é importante ressaltar que cada fio tem o próprio ciclo (se todos estivessem na mesma etapa, as pessoas teriam cabelo em um ano e não teriam no outro). A queda intensa, que foge do habitual, é um encurtamento do ciclo, que passa a durar entre 30 e 90 dias.

Alimentação e consumo de água

O eflúvio telógeno – nome científico da queda de cabelo – tem diversas causas. A primeira que deve ser investigada é como anda sua alimentação e sua ingestão de água. A falta de proteínas, sais minerais – como ferro – e vitaminas, principalmente B6 e B7, pode fazer com que os fios caiam. Mas não vale sair por aí tomando suplementos vitamínicos sem orientação médica.

“Tomar vitaminas nem sempre é indicado e pode fazer mal. Pode causar gastrite, alterar o fígado e causar uma hepatite tóxica medicamentosa. É muito comum eu receber no consultório pacientes que estão tomando três, até quatro, complexos vitamínicos ao mesmo tempo totalmente desnecessários e sem qualquer tipo de resultado”, afirma o médico e tricologista Luciano Barsanti, diretor do Instituto do Cabelo, em São Paulo, e presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia.

Segundo Barsanti, uma dieta equilibrada deve conter fontes de proteínas – como carne vermelha, peixe e ovos –, verduras – principalmente as verde-escuras –, legumes, frutas e laticínios variados. Quando o assunto é água, o especialista recomenda beber de seis a oito copos de água por dia.

Causas da queda

Doenças infecto-contagiosas – como dengue e malária –; doenças virais agudas como sarampo; infecções – como urinária, amigdalite e sinusite –, e doenças na tireoide (tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo) também podem estar entre as causas do eflúvio telógeno.

A saúde mental também pode interferir no ciclo do cabelo, causando queda acentuada. Doenças como depressão e ansiedade estão entre as possíveis razões para o cabelo cair. “A cada dez pacientes que procuram o Instituto do Cabelo, sete estão enfrentando algum transtorno psicológico”, afirma Barsanti.

Fonte: Ava Freitas

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