Brincadeira de 1º de abril em escola de Araçatuba (SP) vira caso de polícia

Uma brincadeira feita numa escola particular de Araçatuba (SP), em alusão ao dia 1º de abril (Dia da Mentira), virou caso de polícia. Um boletim de ocorrência foi registrado na sexta-feira (1º), sobre um comunicado falso que teria sido fixado no colégio.

O aviso, que foi colocado por uma pessoa não identificada no banheiro masculino do estabelecimento de ensino, alertava os alunos de que a masturbação no local estava expressamente proibida, que os ralos dos mictórios não eram feitos para drenar sêmen e que a alta quantidade de alunos praticando essa ação, estava causando problemas no encanamento do banheiro.

“Advertimos que, a partir deste momento, qualquer aluno que for flagrado se masturbando nos mictórios está suspenso da atividade escolar e irá pagar o ‘concerto’ do encanamento” (sic), diz trecho do aviso. A palavra conserto nesse caso, é escrita com “S”.

O comunicado acrescenta que: “A escola realizará a manutenção do encanamento nos próximos dias, e o sêmen encontrado irá passar por uma análise de DNA, e o(s) responsável(eis) será(ão) devidamente disciplinado(s)” (sic), finaliza nota.

Na sexta, o falso comunicado começou a circular as redes sociais e WhatsApp, com os nomes do coordenador e do diretor-geral, como responsáveis pelo aviso, e com assinaturas falsificadas. Diante da situação, o diretor procurou a delegacia para negar a participação da direção da escola no aviso. Ele informou à polícia que, assim que soube da brincadeira, percorreu as salas de aula para reprimir a atitude e tentar descobrir quem seria o autor.

Vídeo

O diretor também falou sobre o ocorrido em um vídeo, que foi encaminhado aos pais e responsáveis dos alunos matriculados. Na gravação, ele reforça a falsidade do documento, diz que essa atitude prejudica a escola e que providências serão tomadas.

“Irei levar até as últimas consequências para descobrir a origem do documento. Tomarei as medidas necessárias, quando identificar. Se for menor de idade, pode ter certeza que serão responsabilizados os responsáveis. É um absurdo envolver o nosso nome, nome da nossa instituição, com o fim específico de prejudicar”.

Jornal Hojemais

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