O bolsonarismo tem a mania de dizer que todas as besteiras faladas pelo mito, e são muitas e são frequentes, quando repercutidas são feitas sempre ‘tirando do contexto’.
O bolsonarismo parece saber pouco ou quase nada sobre contexto.
Se uma declaração inteira de Bolsonaro é repercutida negativamente, eles dizem que está fora do contexto.
É porque o próprio Bolsonaro vive fora do contexto.
Até a trilogia ‘deus, pátria, família’ de Bolsonaro é fora do contexto, daí eu preferir escrever com letras minúsculas mesmo, porque minúsculo é o contexto de Bolsonaro.
Deus é a força que une a humanidade.
O deus do bolsonarismo, usado e abusado desrespeitosamente, onde só se exige e nunca se agradece, é um deus fora do contexto. Que prega desunião, intriga, separações.
Fora do contexto da ONISCIÊNCIA (todo conhecimento), já que prega mentira, nega a ciência e exclui a educação.
Fora do contexto da ONIPOTÊNCIA (poder ilimitado), quando transfere o poder ilimitado do Ser Supremo a um senhor que acha que sabe tudo e que pode tudo.
Fora do contexto da ONIPRESENÇA (presente em todos os lugares), quando nega a presença DELE onde lhe faltam votos.
Fora do contexto até da ONIBENEVOLÊNCIA, como incluíram alguns teólogos, imputando a Deus o termo “perfeitamente bom”.
Pátria – solo natal, terra onde alguém nasce. O Brasil definiu o dia da Pátria (7 de setembro) como o dia da independência. E ser patriota é demontrar amor por sua pátria.
Para o bolsonarismo, pátria é o próprio bolsonarismo, é a direita extremista e o voto em Bolsonaro. Se você nasceu no Brasil mas não vota em Bolsonaro, o Brasil não é sua pátria e você está por aqui só emprestado.
Mais uma vez, fora do contexto.
Família.
Ah…a família…
Pessoas que possuem grau de parentesco ou laços afetivos e formam um lar. Berço de amor, compreensão, afeto, apoio, convivência saudável e harmônica sempre que possível.
No bolsonarismo é assim: o deus casa, tem filhos, trai, engravida outra mulher fora do casamento e sugere aborto; aí se casa com a mãe do filho que se dependesse dele não existia, e transforma a nova esposa em caixa de rachadinhas. Aí o traído da vez é ele, mas uma serva do senhor, neta de traficante presa e condenada por tráfico de drogas, filha de presa condenada por falsidade ideológica, se atravessa em sua frente, passando a ocupar o grande palácio onde os filhos do casamento 1 são bem-vindos, mas não convivem com o filho quase abortado que não pode frequentar o palácio do deus.
Economizei na tradução, mas é mais ou menos por aí.
Só para ressaltar que a trilogia defendida por Bolsonaro, deus, pátria e família com letras minúsculas, está totalmente fora de contexto.
Porque nem Bolsonaro, e muito menos o bolsonarismo, tem contexto.
Bolsonaro por estratégia.
O bolsonarismo por falta de conhecimento mesmo.
FONTE: thaisagalvao.com.br