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A tragédia em duas escolas da cidade de Aracruz, no norte do Espírito Santo, deixou ao menos três mortos e vários feridos. Uma vizinha da escola que mora na região há mais de 40 anos contou que nunca imaginou presenciar algo semelhante.
Durante o Balanço Geral, a mulher disse que levou algumas crianças para casa para ajudar e acolher no momento de tensão após o tiroteio.
“Eu achei que era um acidente. Próximo tem um morro e sempre as crianças caem de bicicleta. Nunca imaginei que seria um tiroteio. Quando cheguei aqui e vi as meninas se jogando pela janela do muro, eu entrei em pânico. O que eu fiz foi abraçar, acolher, gritar, entrar em pânico. Levei algumas para minha casa, fiz uma água com açúcar”, disse.
A mãe de um jovem de 15 anos que estuda na escola particular alvo dos criminosos, a mulher contou que, segundo o filho, os estudantes estavam no momento do intervalo quando o ataque ocorreu.
“Eu acabei de buscar ele na casa de um colega, para onde ele foi depois que saiu da escola. Ele contou que algumas crianças estavam no pátio da escola, porque era hora do intervalo. Após saberem do ocorrido, os alunos saíram correndo”, disse.
O pai de uma das alunas das escolas disse que a filha também não entendeu, no primeiro momento, o que estava acontecendo.
“Ela contou que ouviu vários estalos. achou que era uma bombinha. Eles mesmo não sabiam o que estavam acontecendo. Quando perceberam que era grave, correram para uma praça. Todo mundo pulou o muro da escola”, contou.
R7