Projeto de Lei torna Patrimônio imaterial a música Praieira – A canção da cidade do Natal

Iniciativa assinada pela governadora Fátima Bezerra visa a valorização da cultura e da história do RN

Como mais uma iniciativa para valorizar a história e a cultura do Rio Grande do Norte a governadora Fátima Bezerra está enviando à Assembleia Legislativa Projeto de Lei que declara Patrimônio Cultural, Imaterial e Histórico do Estado do Rio Grande do Norte a música intitulada “Praieira – A Canção da Cidade do Natal”.

A autoria da música é de Othoniel Menezes (1895-1969) e a melodia do maestro Eduardo Medeiros (1867-1961), e foi inspirada na aventura de pescadores que, em três barcos a vela, viajaram para o Rio de Janeiro nas comemorações do centenário da independência brasileira em 1922.

Inicialmente, Othoniel escreveu o poema “Serenata do Pescador”, publicado em 1923, no livro “Jardim Tropical”, de sua autoria.

“O projeto visa promover a relevância histórica, cultural e artística dessa composição, que se tornou um ícone representativo da identidade musical da capital potiguar. A música “Praieira” é um legado cultural que transcende gerações, sendo entoada por potiguares e apreciadores da música regional. Sua melodia e letra refletem a essência e peculiaridades da capital do Estado do Rio Grande do Norte, constituindo-se como um patrimônio cultural imaterial que merece ser protegido e preservado”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

O projeto de Lei prevê ainda que a Secretaria de Estado da Cultura – SECULT, deverá firmar parcerias com instituições culturais, educacionais ou artísticas para promover ações em prol da preservação e promoção da música para que seja disseminada a relevância histórica e cultural.

Othoniel Menezes

Othoniel Menezes, natural de Natal, nascido a 10 de março de 1895. Jornalista, autodidata, um dos mais inspirados poetas do Rio Grande do Norte, autor dos versos famosos de “Praieira”, canção musicada por Eduardo de Medeiros. Deixou vários livros de poesias, como “Germem”, “Jardim Tropical”, “Sertão de Espinho e Flor”, “A Canção da Montanha”, além de ensaios, artigos, trovas. Faleceu no Rio de Janeiro a 19 de abril de 1969.

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