Como será que a família de Jesus Cristo iria ser tratada se tivesse enfrentar as barreiras imigratórias dos tempos modernos? Será que Maria, José e Menino Jesus poderiam passar pelas alfândegas dos países de primeiro mundo? Quem trouxe essa reflexão foi a Igreja Metodista Unida de Claremont, no condado de Los Angeles.
O presépio montado para o fim de ano mostra Jesus em uma jaula, separado de seus pais, em uma clara analogia à política imigratória de separação dos familiares iniciada pelo ex-presidente Barack Obama e intensificada durante a administração Trump. A crítica está no fato que a família de Cristo migrou fugindo da perseguição de Herodes, assim como milhares de imigrantes na fronteira Sul do país mais rico do mundo.
A foto publicada pela Reverenda para expor a hipocrisia por trás da política migratória
“A gente fez isso pensando que, de alguma maneira, a Sagrada Família está ao lado das famílias separadas. Nós ouvimos seu pedido, nós sabemos como os refugiados foram recebidos e tratados. Nós queremos que a Sagrada Família seja um símbolo em nome dessas pessoas porque eles também eram refugiados”, contou a Reverenda Karen Clark Ristine à imprensa americana.
Desde 2017, a administração tem intensificado a separação de famílias refugiados. Milhares de famílias aguardam resoluções de seus pedidos de vista em cadeias e espaços da imigração americana. Muitos dos imigrantes fogem de conflitos de gangue na América Central, – como os cartéis do México, gangues Belizenhas, Hondurenhas e Guatemaltecas -, e veem no Estado americano um lugar para reiniciar sua vida.
Diversos relatos jornalísticos indicam condições insalubres para a vida humana nesses espaços e diversas organizações internacionais percebem a política americana como uma violação aos direitos humanos.
Fonte: Hypness